terça-feira, 12 de agosto de 2014

'Rapidinha: 4 dicas dos gays sobre sexo anal para qualquer casal'

Apesar da liberdade que existe hoje, o sexo anal continua sendo tabu para muitos casais. Além da dificuldade em falar sobre o assunto, muitos não sabem direito o que fazer para apreciar a prática sem dor.
Nada melhor do que os gays, que têm muito mais domínio dessa modalidade sexual do que os héteros, para dar algumas dicas que podem ajudar qualquer casal a desfrutar do sexo anal.
Antes de qualquer coisa, vale reforçar novamente que sexo anal é incompatível com nojinhos. Se você não tem coragem de meter sua língua lá, melhor parar por aqui. E, claro, intimidade e confiança também são fundamentais para uma relação anal sem traumas.
Confira abaixo 4 dicas que extraímos da experiência dos gays com sexo anal que também podem servir para você.

1. Tem que querer muito

Para fazer sexo anal, não adianta ter aquela vontadezinha. É preciso estar com o tesão nas alturas, com um desejo intenso de ser dominado. No caso das mulheres, é importante estar pingando de excitação. Sem isso, o corpo trava e os músculos se contraem, o que vai tornar o sexo anal uma batalha difícil e dolorosa. O corpo responde ao que está acontecendo na mente. O sexo anal começa na imaginação e na antecipação. Tem que querer muito para o corpo relaxar e a entrega acontecer. Caso contrário, só vai haver sofrimento. Não adianta fazer só para agradar o outro.

2. Não exagere na chuca

Todo gay sabe o que é a famosa chuca ou xuca. Para quem nunca ouviu falar do termo, a chuca nada mais é do que fazer a lavagem do ânus e do reto, introduzindo água limpa por meio de uma bisnaga, chuveirinho ou aplicando um enema. É importante dizer que muitos médicos não recomendam a prática porque alegam que altera a flora intestinal. Mas, para quem prefere fazer a limpeza para se sentir mais confiante de que acidentes não irão acontecer, é fundamental saber que não se deve colocar mais do que 200 ml de água de cada vez (geralmente repete-se o processo umas três vezes até evacuar a água limpa) porque o excesso pode causar diarreia. Para quem prefere não se arriscar com a chuca, o ideal é partir para o sexo anal quando estiver se sentindo leve e não tiver exagerado na comida. A limpeza do reto não é essencial, apenas ajuda a pessoa relaxar mais, sentir menos dor e a não ter medo de liberar fezes sem querer. De qualquer modo, quem brinca nessa região tem que saber que daí não saem flores e eventualidades acontecem.

3. Lubrifique tudo

No caso do sexo anal, só saliva e vontade não dão conta do recado. É preciso usar muito lubrificante à base de água para facilitar a relação e evitar fissuras. O uso da camisinha, além de essencial para evitar doenças e contaminações, também ajuda na penetração porque deixa o pênis mais escorregadio. O lubrificante deve ser utilizado sem economia no ânus e também no pênis. Nem comece o sexo anal se não tiver pelo menos um tubo cheio de lubrificante.

4. Dilate aos poucos

Não adianta querer fazer passar um elefante pelo buraco de uma agulha. O pau é o último a chegar para a brincadeira. O ânus precisa ser estimulado aos poucos com a língua, ponta do dedo, com um dedo inteiro, dois e assim por diante para ir se dilatando aos poucos. Os plugs anais também ajudam bastante nesse processo. Para os casais héteros, a dica é aproveitar para ir estimulando a região anal durante o sexo vaginal e a excitação do clitóris. Só depois que o ânus estiver relaxado é que a penetração do pênis pode começar. Ainda assim, tem que ser feita gradualmente para que o esfíncter, que tem a tendência a se contrair quando algo é introduzido, seja capaz de relaxar. O jeito mais fácil de fazer isso é colocar um pouquinho do pênis e esperar sem se mexer, introduzir mais um bocadinho e parar e assim por diante até que ânus se adapte. Para esse início, a posição de lado é a mais recomendada.
http://www.casalsemvergonha.com.br/2014/08/11/rapidinha-4-dicas-dos-gays-sobre-sexo-anal-para-qualquer-casal/

#MãosAObra

Andreh Carvalho

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