Começou a carreira no SBT em 2003, onde foi selecionado para atuar na versão brasileira de Rebelde Way.
No Brasil, a adaptação se chamaria "Os Rebeldes". Marco iria interpretar Paulo Roberto. A versão foi desaprovada pelo Cris Morena Group e a produção parou no meio do caminho. Na época, Marco faria parte da banda musical da telenovela e já tinha gravado algumas músicas e três capítulos, que até hoje estão nos arquivos da emissora de Silvio Santos.
Em 2004, se transferiu para a Rede Globo, fez parte do elenco da minissérie Um Só Coração, onde viveu o estudante revolucionário Dráusio Marcondes de Souza.
Em 2006 participou de Eterna Magia, interpretou o Miguel Finnegan, logo depois, em 2007, fez o adolescente Bruno na minissérie Queridos Amigos, e em 2009, fez o seu personagem de maior sucesso, em Caras & Bocas, intepretando o personagem homossexual Cássio.
Em 2010, interpretou um playboy no remake de Ti Ti Ti, onde fez o Pedro Luís, filho mais velho de André Spina.
Nesta entrevista exclusiva a QUEM, Marco, que está solteiro após um namoro de três anos, conta que às vezes é confundido com o personagem. "Mas não ligo. Sou muito bem resolvido".
Ele fala também sobre o início da carreira, aos 12 anos, em São Paulo, os testes que não deram certo e os planos de se tornar diretor de cinema. Confira:
QUEM: Está namorando?
MP: Estou solteiro, terminei um namoro de três anos há pouco tempo. Ela é de São Paulo, não é atriz e, quando eu vim para o Rio, em 2007, namoramos ainda à distância durante um ano, mas acabou não dando certo e achamos melhor acabar numa boa. Estou aberto para conhecer pessoas diferentes. A gente nunca procura, mas sempre aparece...
QUEM: Já se envolveu com alguém do mesmo sexo?
MP: Não, nem tenho vontade. Sempre fui muito bem resolvido nesse sentido desde pequeno. Isso me estimulou quando soube que ia fazer um homossexual, pois era algo distante de mim. Fui pesquisar se as pessoas já nascem ou se tornam homossexuais.
QUEM: Como surgiu a carreira de ator?
MP: Fiz um curso de teatro dos 12 anos aos 16 anos. Criança, em São Paulo, tem que ter agenda completa, porque não pode sair na rua, brincar... Após a primeira aula cheguei em casa e falei: "É isso que eu quero fazer". Nadei profissionalmente até os 15 anos, mas tive que escolher entre os treinos e o teatro. Minha primeira peça no circuito aberto foi "O Despertar da Primavera", um texto do Frank Wedekind, que fala sobre a descoberta da sexualidade.
QUEM: No que a carreira interferiu em sua adolescência?
MP: Só em coisas boas. Como comecei cedo e estava certo do que queria, foi muito bom. Eu via meus amigos com 16, 17 anos preocupados com o futuro, que faculdade e profissão escolher, e eu já sabia a minha.
QUEM: Em 2004, você fez testes para a versão brasileira de “Rebeldes”, no SBT, que acabou sendo engavetada. Nessa hora, pensou em desistir?
MP: Nessa profissão a gente quebra muito a cara. Chegamos a gravar o piloto, mas a idéia não foi comprada, preferiram trazer a versão mexicana. Não pensei em desistir, porque já estava no teatro. Após "Queridos Amigos", fiz 6 testes na Globo, e só rolou agora, com o Cássio. Eu sabia que ainda ia apanhar muito, que tinha que continuar. Acho que tudo tem sua hora e não me imagino fazendo outra coisa.
QUEM: Sua família o apoiou?
MP: Meu pai é médico, minha irmã, advogada, e minha mãe, fisioterapeuta, todos formados pela USP. Quando comecei a fazer teatro eles não levaram muito a sério. Meu pai só acreditou que eu virei ator quando entrei em “Eterna Magia”. Falo bastante com minha mãe, que sempre me acompanhou, viajava comigo nas peças. Ainda ligo e pergunto o que ela achou da cena.
QUEM: Você se mudou de São Paulo para o Rio por causa de “Eterna Magia”. Como veio o convite?
MP: Tinha 18 anos e fazia peça “Dois cavaleiros de Verona”, de Shakespeare, em São Paulo, quando um produtor assistiu e me convidou para fazer o teste. Fiz um em São Paulo, outro no Rio e fiquei com o personagem. Apesar da participação em “Um Só Coração”, era tudo muito novo para mim. TV é completamente diferente, aprendi fazendo.
QUEM: É a favor de um beijo na TV entre duas pessoas do mesmo sexo?
MP: Não sei dizer se o público está preparado ou não, mas não cabe a mim, e sim aos autores e à censura interna. Não acho necessário que haja. Quanto mais leve e sutil for, melhor. O público é inteligente e entende, não precisa mostrar claramente.
QUEM: Fale de sua experiência no cinema...
MP: "O Diário Aberto de R." (2005) foi o primeiro curta e aborda a homossexualidade de uma forma leve, mas eu não faço um homossexual. "Chulo Fiction" foi um filme universitário que atuei. Já "Universos Paralelos" é uma idéia minha e do Edson Erdmann, que trabalhou comigo em "Eterna Magia". Escrevemos o roteiro juntos e gravamos metade no Rio, metade em Nova York, sem orçamento nem pretensão. Estou fazendo captação para um longa, mas não posso falar ainda. Assim que tiver algo definido, conto.
QUEM: O que gosta de fazer nas horas vagas?
MP: Não sou muito de sair. Ainda nado. Me eduquei a ler desde cedo, então, sempre que tenho tempo, gosto de sentar e ler. Leitura não me tira do foco, me mantem concentrado e me dá paz. Estou lendo "O Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa.
QUEM: Quais os projetos para o futuro?
MP: Faço faculdade de cinema, acho legal conhecer o por trás das câmeras. Tenho uma carreira inteira de ator para viver mas pretendo, a longo prazo, dirigir. No teatro tenho feito algumas leituras com um grupo em São Paulo, mas agora não tenho nada em mente, estou focado no Cássio.
Entrevista: 2009.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SiteQuemAcontece
é realmente um belíssimo ator,
e de muito sucesso!
Obrigado por tudo amores!
Andreh Carvalho
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