O Hyundai Veloster nem precisou estar no Brasil para render assunto. Nos últimos dois meses, o hatch-cupê sul-coreano foi um dos carros mais comentados do mercado brasileiro, muito por conta de suas inéditas três portas. Agora, o novo Hyundai finalmente está nas revendas nacionais. E a reportagem de AE foi conferi-lo de perto, em uma concessionária da marca na Zona Oeste da capital paulista. Para começar, anote aí: a versão que será oferecida aqui não usa o motor 1.6 GDI de 140 cv.
De acordo com um vendedor da concessionária visitada, o Veloster vem equipado com o motor 1.6 16V MPI a gasolina. O curioso é que a potência homologada pela Hyundai – que constará no documento do veículo – é de 140 cv, mesma força produzida pelo motor 1.6 GDI (sigla de Injeção Direta de Gasolina). Já o câmbio será o automático sequencial de seis marchas Shiftronic e não o robotizado de dupla embreagem e iguais seis marchas, como foi falado anteriormente (leia aqui).
Para conferir a informação, pedi gentilmente que o vendedor abrisse o capô. E lá estava a sigla DOHC, de duplo comando de válvulas – pelas fotos de divulgação internacionais, o motor de injeção direta traz a sigla GDI na tampa. No site brasileiro da Hyundai Motors também não aparecem as três letrinhas: a ficha técnica diz apenas que o bloco tem duplo comando variável de válvulas (Dual CVVT). Nem mesmo a potência é informada. Mas a reportagem de AE desvendou o mistério!
Pesquisando em fóruns de discussão pela internet, após visitar a loja, descobrimos que o modelo que será importado ao Brasil é o mesmo já à venda no Chile (veja aqui). No site chileno da Hyundai a ficha revela os detalhes técnicos. O bloco 1.6 16V MPI tem injeção eletrônica multiponto, duplo comando variável e gera 128 cv a 6.300 rpm e um torque máximo de 16 kgfm – liberado por inteiro aos 4.850 giros. Lá, o motor bebe gasolina pura, o que forçou a montadora a adaptá-lo à gasolina daqui, com etanol na mistura.
Resolvida a confusão dos motores, fomos atrás de outros detalhes importantes. Começamos pelos preços. Há pouco mais de um mês, as lojas da Hyundai deram início a um sistema de pré-venda do Veloster. Funcionava assim: sem sequer ver o modelo, os interessados depositavam um sinal de R$ 7 mil (em média) para ter prioridade de recebimento. A versão “de entrada” era oferecida por R$ 68 mil e a completa, com teto solar panorâmico (único opcional), por exatos R$ 70 mil.
Agora, as regras continuam, mas os preços subiram. OVeloster parte de R$ 75 mil e chega a R$ 80.900 com o teto panorâmico. E a fila de espera varia de 30 a 45 dias, dependendo da concessionária. Ou seja, mesmo quem quiser receber logo o modelo terá de dar um “sinal” de cerca de 10% do valor do veículo (R$ 7,5 mil). Ao saber do encarecimento, nós perguntamos se o hatch-cupê já está sob influência do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A resposta foi não.
O vendedor da Hyundai não soube dizer se os preços doVeloster irão subir em breve. Já em relação ao conteúdo, o funcionário relatou algumas mudanças. Aqui no Brasil o modelo usará rodas de liga leve de aro 17 – as de 18’’ dos anúncios, por enquanto, não serão oferecidas. E o sistema multimídia, com tela de LCD sensível ao toque no console,não terá navegador por GPS, como sugerem os informes publicitários do grupo Hyundai-CAOA. O sistema integra rádio/CD/MP3, Bluetooth e câmera de ré.
Elantra já está nas lojas a partir de R$ 71 m
Além do Veloster, outro modelo aguardado – e que já está nas lojas brasileiras da Hyundai – é a nova geração do sedã médio Elantra (leia aqui). Segundo o vendedor da concessionária visitada, serão vendidas duas configurações do sedã por aqui e a espera é de 30 dias. A de entrada custa R$ 71 mil e a completa chega a R$ 81.600 (o Elantra partiria abaixo dos R$ 70 mil, mas sofreu o mesmo aumento do Veloster com as pré-vendas). Sob o capô, o sedã traz o motor 1.8 16V a gasolina de 150 cv e 18,1 kgfm de torque. Os câmbios manual e automático possuem seis marchas.
Meu sonho!!!
Ô coisinha barata, hein?!?
#quasedegraça
Andreh Carvalho
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