segunda-feira, 2 de julho de 2012

Mulheres protegidas - O que é mito e o que é verdade sobre a camisinha feminina

A camisinha feminina é uma forma segura de proteção, mas ainda encontra muita resistência entre as mulheres. Na maioria das vezes, isso ocorre por falta de informação e de divulgação sobre o método. Com a distribuição do contraceptivo pelo SUS – Sistema Único de Saúde, iniciada no início de junho, a previsão é de que até o fim deste ano 20 milhões de unidades estejam disponíveis na rede pública.
Mas de nada adianta a popularização do preservativo se as mulheres continuarem sem saber como usá-lo corretamente. “O maior risco é o da falsa proteção, ou seja, ela pensar que está usando da maneira correta quando na verdade não está”, alerta a ginecologista Vera Fonseca, diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Ela explica o que é é mito e o que é verdade em relação ao uso da camisinha feminina: 


A colocação do preservativo é complicada.

Mito. A colocação é parecida com a do absorvente interno e do diafragma. Deitada, sentada ou com uma das pernas levantadas, a mulher dobra o anel e o introduz até o fundo da vagina. 


A camisinha feminina previne as doenças sexualmente transmissíveis.
Verdade. Além de proteger contra a hepatite B, a Sífilis e o HIV, oferece maior proteção no caso do HPV e da herpes, pois abrange uma área maior de contato genital, como os grandes lábios. 

A proteção contra a gravidez é de 100%.
Mito. Como em todos os métodos contraceptivos, a taxa de eficácia não chega a 100%. Apesar de pequena, a possibilidade de engravidar ainda existe.


A perda de sensibilidade é menor do que com os preservativos masculinos.

Verdade. Isso ocorre porque a camisinha feminina não fica tão aderente ao órgão genital. 

A camisinha não é reaproveitável.

Verdade. Apesar de poder ser introduzida com até 8 horas de antecedência e retirada apenas quando a mulher se levanta, ela deve ser utilizada em apenas uma relação sexual. 


O uso do preservativo feminino não pode ser associado ao do masculino.

Verdade. Neste caso, é preciso escolher um método, pois o atrito entre os dois pode causar rompimento. 

A mulher não pode usar a camisinha sem recomendação médica.

Mito. Qualquer pessoa pode comprar o preservativo nas farmácias e ler as instruções da embalagem para se informar. Mas em caso de dúvidas, o médico deve ser procurado.


A camisinha feminina dá mais autonomia à mulher. 

Verdade. Se antes ela se dizia refém da vontade do parceiro que não quer usar camisinha, agora ela pode se impor e abrir um diálogo sobre o assunto. Porém, o ideal é haver um consenso entre o casal.
Por Mariana Bueno

Tudo esclarecido agora, amigas minhas?!
Valeu!

Andreh Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário