quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Orgasmo - Sabe aquelas questões que você sempre teve sobre o orgasmo, mas não tinha a quem perguntar?

Todas as dúvidas que você tinha sobre orgasmo chegaram ao fim! Especialistas respondem a todas as perguntas sobre o assunto:
Como saber se eu cheguei realmente ao orgasmo?
O mais comum é que o orgasmo seja definido como uma sensação de prazer intensa, tão intensa que pode levar a uma perda de consciência momentânea. Há ainda sinais físicos de sua ocorrência. “Fisicamente, ele se manifesta em forma de contrações na parede do terço inferior da vagina”, explica a psicóloga Margareth dos Reis, terapeuta sexual de casais do Instituto H.Ellis. Também é comum que, no momento imediatamente anterior ao orgasmo, aumente muito a lubrificação da vagina. “Se a mulher não sabe se chegou ou não, então, muito provavelmente, ela não teve um orgasmo. É impossível que a sensação passe despercebida”, avisa Regiane Garcia, psicóloga e terapeuta sexual.


Qual é a diferença entre o orgasmo feminino e o masculino?
“Do ponto de vista da sensação, não existe diferença alguma”, diz Regiane. Porém, há grandes diferenças pré e pós-orgasmo. Para as mulheres, em geral, atingir a sensação de prazer máximo é um processo que leva mais tempo. Já os homens se excitam e podem chegar ao orgasmo mais rapidamente. Depois do orgasmo, o comportamento fisiológico do homem e da mulher também são distintos: ele ejacula e precisa de um tempinho para conseguir uma nova ereção. A mulher, no entanto, pode responder quase que prontamente a uma estimulação adicional.


Existem vários tipos de orgasmos?
Sim, porque o caminho para se atingir o prazer e mesmo a intensidade dessa sensação variam de forma individual. Ainda assim, via de regra, os especialistas falam em dois tipos mais comuns: um é provocado pela penetração e outro pela simples estimulação do clitóris, com ou sem penetração.


O que são orgasmos múltiplos? 
São sensações de prazer intensas que se estabelecem numa sequência. “Do ponto de vista fisiológico, todas as mulheres são capazes de experimentar esse tipo de orgasmo, basta que sejam bem estimuladas durante a relação”, garante Regiane. No entanto, a ocorrência desse tipo de sensação não é tão comum.


Viagra feminino: um sonho ainda distante
Há dois anos, não se falava em outra coisa. O laboratório Boehringer Ingelheim estava realizando os primeiros testes da pílula que seria o equivalente ao medicamento para tratar impotência sexual nos homens. Só que, no caso das mulheres, o foco era a falta de desejo. O Flibanserin utilizava princípios ativos empregados em medicamentos antidepressivos e, diferentemente do Viagra, teria efeito só após oito semanas de utilização.


Porém, embora o laboratório não se posicione oficialmente dessa forma, tudo indica que o medicamento não demonstrou resultado satisfatório na ativação do desejo sexual. Tanto que seu desenvolvimento foi descontinuado. O pronunciamento da empresa ao público foi o mais discreto possível: “A Boehringer Ingelheim decidiu focar os esforços na pesquisa e desenvolvimento de outras áreas terapêuticas presentes em suas pesquisas, como prevenção de AVC, Diabetes e Oncologia”.
Texto: Rita Trevisan e Caroline Bastos

Eita nóiiiiis!

Andreh Carvalho

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