[Entre 4 Paredes] com Andreh CarvalhO*: Seja um autêntico P.A. - Aprenda os macetes para ultrapassar a zona de amizade e ser companhia frequente na cama das suas amigas mais gostosas

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Seja um autêntico P.A. - Aprenda os macetes para ultrapassar a zona de amizade e ser companhia frequente na cama das suas amigas mais gostosas

A maioria dos homens, quando atingidos pela carência, transam com a primeira que aparece disponível pela frente. Não que não exista mulher que não faça isso, afinal algumas são as tais “disponíveis”, mas a maior parte da ala feminina prefere ter em sua agenda do celular ou nos contatos do Facebook aquele cara que ela pode solicitar quando tiver vontade de trepar. É o famoso pinto-amigo, vulgo P.A..

Sim, já está mais do que comprovado que as mulheres transam casualmente, e hoje em dia elas assumem isso sem nenhuma culpa, mas ainda evitam que seja com qualquer “Zé Mané” que conhecem por aí. Se é pra ficar nua, fazer travessuras e permitir que a explorem intimamente, que seja com alguém já conhecido. Melhor ainda se for uma boa-companhia, com bom papo, divertido, bonitão e com aquela pegada!

“Antes, por serem recriminadas, as mulheres geralmente elegiam um desconhecido para o sexo casual pra não serem descobertas. Hoje, elas não se importam mais com isso. Assumem que transam casualmente sim, e daí?”, conta a terapeuta Rose Verillo. “E pra não correrem riscos e caírem em furadas, primam pela segurança, pelo conforto e pela intimidade”, explica.

Como ser elevado ao cargo de “melhor pinto-amigo”

Um bom Fuck Friend não é amante e muito menos namorado. “Pra mim, o P.A. perfeito é aquele por qual eu tenha uma química foda, mas que eu não sinta ciúme algum, mesmo sabendo que ele está xavecando e pegando outras”, define a publicitária Vivian Guthare, 26 anos. “E claro, ele também não sente ciúme de mim”.

Homens grudes também são riscados da lista. “O cara tem de saber bem a diferença entre ser companheiro e ser grudento”, destaca Juliana Santos, 27 anos, administradora. “Eu quero tomar um vinho, passar a noite com ele. Às vezes, até acordar junto, mas sem essa de convite pra almoçar e passar o domingão na casa da mãe dele”, sacramenta.

Ser disponível é essencial. “Às vezes o cara é seu tipo perfeito de P.A., mas mora longe, vive com a agenda lotada, é tudo tão complicado que dá até preguiça”, desabafa Sara Orlotto, 30 anos, jornalista. “E eu, particularmente, gosto dos P.A.s com casa, assim não preciso me preocupar com toda a logística pra receber na minha. A gente já tem muita coisa pra fazer no pré-sexo: unha, depilação, etc”.

Seja cúmplice. “Você e o cara têm de ter o mínimo de afinidade pra rolar aquele papinho bacana pós-coito, ou estar disponível pra ouvi-la quando você precisa xingar seu chefe”, diz Danielle Figueiras, 31 anos, gerente de Recursos Humanos. “Tem de rolar respeito, carinho, parceira...”.

Pra finalizar é preciso lembrar que mesmo deixando a situação fuck-friend bem clara, as pessoas não mandam nos sentimentos. Resumo da ópera: em alguns casos pode ser que um se envolva mais que o outro. Então, é bom que acima de tudo exista sinceridade e abertura para qualquer tipo de conversa, até as mais sérias. “Deixar claro quais são as intenções é essencial para que ninguém saia magoado dessa aventura”, conclui Verillo.

Esteja ciente de que um relacionamento, seja qual for, sempre irá surgir. E dependendo do andamento das coisas, a tal trepadinha amiga pode miar de vez, ou até mesmo virar uma coisa mais séria. Só depende de vocês e da tal maturidade.