Os produtos eróticos invadiram as religiões tanto para católicos, como para protestantes, muçulmanos e judeus. De acordo com a revista Isto É esse tipo de negócio tem conquistado muitos adeptos e feito sucesso. Os donos desses sites encontraram um novo público, que deseja apimentar a relação sem ferir a doutrina optando então por produtos diferenciados que não são encontrados nos sex shops comuns.
Até mesmo o nome dessas lojas tentam ser discretos sem usar uma linguagem mais ousada. Entre os sites de sucesso podemos citar o Good Vibrations (Boas Vibrações), Intimacy Aids (Aliados da Intimidade) ou Enrichment Products (Produtos Enriquecedores) e outros.
Um dos primeiros que surgiu para o público cristão foi o Covenant Spice (Tempero Combinado), fundado por um casal católico dos Estados Unidos. Em seguida diversos empresários começaram a ter a mesma ideia, mas voltando para as regras de suas religiões. Os produtos são praticamente os mesmos: vibradores, géis lubrificantes lingerie e outros.
Judeus e Muçulmanos podem comprar nas lojas Kosher Sex Toys (brinquedos sexuais kosher) e El Asira (a sociedade, em árabe), assim como os sex shops cristãos os produtos também são diferenciados, com embalagens mais discretas e não utilizam manequins ou imagens eróticas. Mas o maior diferencial mesmo é que esses produtos só podem ser comprados e usados por casais casados.
“É natural que homens e mulheres busquem uma vida sexual saudável e isso é imprescindível para um bom matrimônio”, disse o sheik Jihad Hassan Hammadeh, presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil para a revista Isto É.
Ele também garante que o assunto “sexo” não é um tabu entre os muçulmanos.“Segundo o Alcorão, o sexo só deve ser realizado dentro do casamento, mas ele não tem como objetivo apenas a reprodução. O prazer, tanto do homem quanto da mulher, é muito importante.”
O rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista, também falou com a reportagem aprovando sites como o Kosher Sex Toys, pois eles fortalecem os vínvulos matrimoniais. “Usar ou não contraceptivos ou optar ou não por determinadas práticas sexuais depende de cada linha do judaísmo.”
Representando os cristãos quem deu sua opinião sobre o tema foi o padre Márcio Fabri dos Anjos, doutor em teologia moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália) não concordando com esses comércios. “Me parece que esses sites têm como objetivo oferecer um produto de consumo, que não é o caminho para uma boa relação sexual”, diz Anjos.
Istoé|Pátio Gospel Noticias
http://caldasgospel.com.br/noticias/sites-vendem-produtos-eroticos-para-evangelicos-e-catolicos/2294
Sem comentários
Andreh Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário