Existem diversas situações que podem influenciar na lubrificação vaginal da mulher, mas antes de começar a enumerar essa lista, é fundamental esclarecer um ponto importantíssimo: em mulheres saudáveis, a lubrificação vaginal é conseqüência direta do grau de excitação sexual, ou seja, a mulher que parte para a penetração vaginal sem estar bem excitada e sem ter sido devidamente estimulada pode acabar se sentindo muito mais seca do que o habitual.
Esses são alguns exemplos de condições que podem influenciar na lubrificação vaginal: educação repressora; falta de conhecimento sobre o próprio corpo e aspectos da sexualidade; antecedentes de traumas psicológicos; o relacionamento com o parceiro sexual; a fase do ciclo menstrual; uso de anticoncepcionais hormonais e determinados medicamentos que afetam o desejo sexual, como alguns anti-depressivos e anti-hipertensivos; doenças como a depressão, o diabetes entre outras, e talvez a mais importante de todas essas condições: sentir-se à vontade e com vontade de estar se relacionando sexualmente com quem você escolheu!
Situação especial é vivenciada pelas mulheres que estão entrando na menopausa ou que estão passando por essa fase: com a diminuição da produção dos hormônios, principalmente o estrogênio, a vagina pode ficar mais fragilizada e naturalmente mais ressecada causando dor no ato sexual. Entretanto, isso não significa necessariamente uma diminuição da lubrificação, uma vez que a capacidade de responder sexualmente não se acaba com o passar dos anos. O que pode acontecer é ficar um pouco diferente e necessitar de preliminares com estímulos mais prolongados, e eventualmente, um tratamento específico!
Em outro extremo, estão aquelas que reclamam do excesso de lubrificação no ato sexual. Existem relatos de mulheres que chegam a molhar os lençóis da cama, em “jatos”, lembrando uma ejaculação. Apesar da “ejaculação feminina” ser ainda bastante discutida, sabe- se que essas mulheres não têm nada de anormal, pois a quantidade de lubrificação produzida varia muito de pessoa para pessoa e também dentro da mesma mulher.
Para tratar a diminuição da lubrificação vaginal é muito importante detectar as possíveis causas. Portanto, se você está nessa situação, não ponha a culpa diretamente nos seus hormônios! Procure o ginecologista para conversar abertamente sobre o assunto, identificar o problema e avaliar qual será o melhor encaminhamento para o seu caso!
Aos 40: Evite o caos hormonal. Muitas mulheres acham que precisam apenas se livrar dos sintomas da perimenopausa, como o ressecamento vaginal e a incontinência urinária causada pelos níveis variantes de estrogênio, mas você pode fazer muito mais para se sentir melhor, diz a Dra. Suzanne Trupin, professora de obstetrícia e ginecologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois em Champaign.
Para o ressecamento, experimente um lubrificante à base de água ou um creme de estrogênio, que é mais seguro do que tomar o hormônio via oral, pois você o aplica diretamente no local. E faça amor com frequência!
"Pesquisas sugerem que as mulheres que têm relações frequentes ficam lubrificadas com mais facilidade", diz a Dra. Sandra Leiblum, autora e diretora do Centro de Saúde Sexual na Faculdade de Medicina Robert Wood Johnson em Piscataway, Nova Jersey. Tente exercícios de Kegel (contração e liberação dos músculos vaginais) para diminuir os problemas de vazamento. Se isso não ajudar, peça informação ao seu médico sobre biofeedback, diz a Dra. Hutcherson.
Fonte: Dra. Mariana Maldonado e Yahoo
http://condicionamentoesaude.blogspot.com.br/2012/09/vagina-seca-ou-ressecamento-vaginal.html
Informe-se!
Andreh Carvalho
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