Mesmo sem saber qual rumo o Roniquito de "Avenida Brasil" vai tomar, Daniel Rocha, intérprete do personagem não está preocupado com a sexualidade do jogador do Divino F.C. Em seu primeiro trabalho na TV, o paulista, de 21 anos, não teme o desafio.
"Não posso afirmar se o Roni é ou não gay. Sei que ele é um homem sensível, e às vezes isso pode ser confundido. Ele também tem um carinho muito grande pelo pai, e essa relação é muito bonita. Se ele se assumir homossexual, vai ser incrível do mesmo jeito interpretá-lo. O personagem é riquíssimo, imenso. Se ele for gay, vai ser um desafio para mim. Também não teria problema nenhum em dar um beijo gay. Grandes atores como Sean Penn viveram homossexuais e foram incríveis. Eu também faria pela arte", conta Daniel, que estrelou cinco peças teatrais antes de debutar na TV.
Time de galãs
Mesmo tendo pinta de galã, Daniel não se preocupa com rótulos. O ator conta que ainda não é muito assediado nas ruas, mas admite ter seus atrativos: "Minha mãe diz que sou bonito. Dá para o gasto. Mas sei que a beleza é passageira. Quando eu tiver 50 anos o que vai ficar? A beleza ou uma carreira sólida?"
Sobre o time de bonitões que integra o elenco da trama, o paulista elogia: "Os atores masculinos dessa novela, todos, são muito bonitos. Não é só o rótulo de galã. Muitos quando entram em cena também são gênios, assim como Marlon Brando, que tinha essa fama. Não é só nascer bonito, tem que saber o que quer fazer, estudar, conhecer a alma humana."
Metrossexual
Vaidoso ao extremo, o ator brinca ao falar de seus cuidados com as unhas do pé: "Sou muito vaidoso. Vou ao salão cortar as unhas do pé porque tenho medo de encravá-las, cortar o dedo, sei lá. Também vou ao cabeleireiro. Minha mãe teve salão durante muitos anos em São Paulo. Meu cabelo é meu xodó. Nunca rasparia a cabeça, só se fosse por algum papel. Mas na pele só passo protetor solar".
Marias-chuteiras e periguetes
Mesmo sem muita habilidade com a bola, Daniel tem se esforçado para não fazer feio com a camisa do Divino F.C. E todo jogador que se preze, mesmo que na ficção, vive cercado de mulheres. O que não é o caso de Roniquito, que não quer saber de mulheres na sua cola. Sobre as marias-chuteiras e as periguetes que vivem à custa dos jogadores de futebol, Daniel não tem preconceito. "Não tenho nada contra elas. Mas sei que algumas pessoas são contra."
Diferente de muitos jovens de sua idade, Daniel não é muito de badalação e prioriza a busca por conhecimento. "Gosto muito de ler e ver filmes, mas também arrumo tempo para surfar e às vezes saio à noite. Também tenho saudades de tocar violino, o que fiz por 12 anos", comenta ele, que nas horas vagas também aproveita para visitar a namorada em São Paulo.
Daniel Rocha vem fazendo o maior sucesso,
e creio que vai fazer muito mais
#achodigno
Andreh Carvalho
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