O uso do vibrador na relação sexual pode ser um tabu para as mulheres, mas para os homens nem tanto. Pelo menos é o que diz o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Dos 1.047 rapazes entrevistados, 70% afirmaram que não se sentiam ameaçados pelo brinquedinho.
Segundo o sexólogo João Borzino, essa prática no Brasil é restrita e são poucos os casais que falam sobre o assunto. “Algumas mulheres têm medo de sugerir o uso do vibrador na relação sexual, por acharem que os parceiros sentirão ciúmes, ficarão intimidados. Mas o que vejo em meu consultório é que os homens não se importam com isso”.
O administrador Renato Penha, de 23 anos, declarou que não me sentiria intimidado ou incomodado em ver sua parceira se tocando e utilizando o vibrador nela mesma. Ele acha ainda que o aparelho pode dar uma apimentada na relação. “É também uma forma de a mulher alimentar o proibido, que no sexo é sempre mais estimulante. Ou simular um ménage à trois, sem de fato estar com mais um parceiro na relação”.
Quem também não se sente incomodado com o vibrador é o jornalista Hélio Silva, de 32 anos. Assim como Renato, ele pensa que o uso consciente dele pode apimentar a relação na hora H. A presença do brinquedinho na cama do casal, segundo ele, pode servir para aquelas mulheres que curtem a dupla penetração e que veem no aparelho a única maneira de realizarem suas fantasias.
Dr. Borzino pensa que o pudor das mulheres é um dos fatores que justifica o pouco uso de brinquedos nas relações sexuais. “Eles não são vistos socialmente como algo natural”. Hélio completa: “Creio também que a maioria das mulheres que compra um ‘amigo substituto’ como este é para utilizá-lo nos momentos solitários. Mas ressalta: “O uso do vibrador não substitui o pênis do parceiro, uma vez que a penetração em si é apenas uma parte a mais na relação sexual.”
Ele é apenas mais um acessório para o prazer,
e é claro que não substitui o principal (...)kkk
Andreh Carvalho
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