quinta-feira, 29 de março de 2012

SEXO:'Anal sem frescuras'

As mulheres adoram falar sobre ele. É verdade que algumas preferem só observar e aprender com a experiência alheia. Outras confessam que gostam da prática e ajudam a quebrar o pudor das demais. 
O sexo anal ainda carrega o peso do tabu, mas a atual busca por alternativas de se obter prazer tem colocado o assunto na pauta até das rodinhas de conversa mais conservadoras. “Fato é que hoje as pessoas estão se informando mais e buscando possibilidades de sentir prazer na relação sexual além do papai e mamãe. Não se pode dizer que o tabu chegou ao fim, porque um tabu não é algo que se desconstrói em uma tarde. Tem toda uma filosofia e crenças arreigadas em muitos e muitos anos”, acredita a sexóloga Ana Paula Veiga.
Para algumas, o sexo anal pode ser a maior fonte de prazer, superando o oral e o vaginal. As razões são colocadas em discussão pela especialista. “Vamos pensar em mulheres que de fato sentem mais prazer no sexo anal. Será que isso acontece porque ela não tem uma boa lubrificação vaginal? Tem medo de engravidar? Sofre de alguma infecção vaginal recorrente? Ela quer manter a virgindade? O cara sabe como conduzir o sexo anal?”, questiona ela, que coloca o prazer anal como alternativa especialmente para as mulheres mais maduras: “Como o ânus não precisa de terapêutica hormonal, com o envelhecimento, tal prática pode ser uma opção”.
Quando a discussão se volta para o homem, as justificativas para a preferência podem ser outras. “O sexo anal é um diferencial que encanta os homens por seu caráter transgressor e muitos gostam de se relacionar sexualmente com o que é ‘proibido’, inesperado. 
No entanto, quando a gente fala de sexualidade, é muito difícil categorizar as coisas em termos de 100%. Muitos homens acham a prática inclusive nojenta. Depende de cada pessoa e nem todo mundo quer experimentar mesmo para ver se gosta, se é algo interessante ou não”, diz.

A prática ainda é vista com receio por boa parte da ala feminina, embora, segundo Ana Paula Veiga, seja “corriqueira e normal”. Seu status de tabu e a dor que a penetração sugere são motivos para muitas terem reservas em relação a essa opção. “Não podemos nos esquecer de que o sexo anal tem potencial de ser mais doloroso ou mesmo mais incômodo do que o sexo vaginal. 
Isso acontece porque o ânus não produz nenhum tipo de lubrificação natural, e muitos casais acabam por forçar a pele ao fazer um movimento inverso ao da contração do esfincter anal, causando dor. O mesmo poderia acontecer, claro, com uma relação vaginal sem lubrificação”, compara.
O conselho para quem deseja experimentar é ter paciência, porque, como garante a especialista, “o sexo anal não tem por que ser doloroso”. “Para isso, a dilatação anal precisa ser realizada pouco a pouco. E é preciso lembrar que, se é um homem quem está penetrando, a parte mais grossa do pênis é justamente a cabeça. Então, use a calma como aliada do prazer”, recomenda.

Calma, sim, para aplacar a ansiedade, que dificulta a penetração. A sexóloga explica: “O ânus é uma área que tem que ser relaxada conscientemente para não ser um incomodo. É evidente que existe certo interesse com o tema do sexo anal, mas para quem está preparado e a fim dessa prática. 
Sabe-se que a ansiedade é capaz de tensionar os músculos, incluindo os do ânus. Feito de forma correta, não é capaz de provocar dor, sangramento ou danos à elasticidade anal. A pessoa precisa estar excitada e relaxada para que a penetração ocorra sem desconforto. Sempre que existir dor, é sinal de que algo não está adequado”.
Existem no mercado produtos que podem auxiliar de forma eficaz na hora H. “É importante que os lubrificantes sejam feitos à base de água. Vale ressaltar ainda que produtos tóxicos utilizados como lubrificantes vão causar irritação, pois, após a pele do ânus, há mucosa”, explica ela. 

Veiga chama a atenção ainda para a incompatibilidade entre as floras vaginal e anal, que pode trazer problemas aos praticantes. “Por conta dessa incompatibilidade, é necessário tomar alguns cuidados para que o pênis não transporte bactérias para a vagina, ocasionando danos à saúde. É preciso usar o preservativo sempre para evitar, por exemplo, a entrada de fezes no canal uretral, capaz de causar infecções que podem se estender até os testículos nos homens. Assim, depois do sexo anal, o preservativo precisa ser trocado”, alerta.
http://www.bolsademulher.com/sexo/sexo-anal-sem-frescuras-112654.html
Anal, anal, anal...
depois da primeira vez, tudo dá certo! kkk
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Obrigado pela marca de 1 milhão de acessos
seus lindos, e continuem por aqui...
Beijos

Andreh Carvalho

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