João Gabriel Vasconcellos é muito mais que um
rostinho bonito na TV. O ator começou sua carreira como modelo, conseguiu a tão
sonhada independência, e agora realiza sua maior vontade; a de atuar. Entre as
passarelas e as aulas de teatro, João conheceu o diretor Aluizio Abranches, e foi nesse encontro que o
maior desafio profissional do ator aconteceu. Ele seria o “Francisco”, um
dos personagens principais do filme Do Começo ao Fim,
o terceiro longa de Aluizio.
Em entrevista a Monet, o ator
contou como foi fazer o protagonista de uma história sobre o relacionamento
amoroso entre dois meios-irmãos.
Você começou como modelo e
virou um dos protagonistas do filme Do Começo ao Fim, conta um pouco desse seu
inicio de carreira como ator?
Eu sempre fiz teatro, depois comecei a trabalhar com moda porque queria ser
independente e a moda era o que me possibilitava isso naquela época eu era
muito novo e atleta também. Foi um caminho natural, comecei a trabalhar como
ator e acabou tendo mais retorno, era o que gostava de fazer.
Como foi seu primeiro contato
com o diretor Aluizio Abranches? Você já conhecia o trabalho dele?
Conhecia o trabalho dele já. Eu estudava teatro e o diretor da escola me
apresentou para o Aluizio, que no dia estava procurando atores para o seu
próximo longa, a partir disso começamos a trabalhar junto.
Quando o Aluizio te mostrou o
roteiro do filme e a historia do seu personagem, qual foi sua primeira
impressão?
Eu gostei. Justamente achei que seria um desafio que tinha que enfrentar, no
caso mostrar meu trabalho para um público maior, pois o teatro não atinge tanto
publico quanto o cinema.
Do Começo ao Fim fala de
incesto e homossexualidade, ou seja, acaba quebrando dois tabus diferentes, para você qual foi
o maior desfio desse trabalho?
O maior desafio foi não pensar em nem uma coisa nem outra, foi pensar no tema
em si. Trata-se de uma historia de amor, independente deles serem irmãos e da
opção sexual de cada um.
[Cenas do Filme: Do Começo Ao Fim - Com Rafael Cardoso] |
Que tipo de preparação você
teve para lidar com esse tema e conseguir interpretar o “Francisco”?
Na verdade não me aprofundei muito nisso. Fiquei a fim de contar a história
mesmo, que podia acontecer com qualquer pessoa. Mas depois de eu estar
envolvido no projeto, varias pessoas vieram conversar comigo contando que já
viveram situações parecidas.
Antes de ter essa aproximação
com esse assunto, você já tinha alguma opinião formada sobre ele? Sua
opinião mudou depois do filme?
Opinião para mim é totalmente mutável, então prefiro não ter uma opinião formada
sobre as coisas. No filme eu não quis levantar nenhuma questão, eu estava ali
para contar a história mesmo. Mas quando se é ator você acaba sendo um formador
de opinião, então você tem que ter uma opinião formada sobre tudo. Só que nesse
caso não tem pró nem contra, é mais fácil não impor nada para ninguém e fazer
seu papel.
Você trabalhou como repórter do
programa Vai e Vem, como surgiu o convite e como foi essa experiência?
O convite surgiu com um produtor de elenco amigo meu, ele me indicou para a produtora
do programa na GNT. Depois
conheci a Preta Gil e toda a equipe, eles gostaram de mim
e comecei a trabalhar lá. Foi bem divertido, Mas confesso que ser repórter não
é minha praia não (risos), eu sou ator e acho que tem muita gente formada
em jornalismo querendo trabalho (risos).
Quais são seus planos de
carreira na TV, no cinema e no Teatro?
Eu estou trabalhando nesses três meios diferentes. No cinema com um filme no Festival de Gramado que conta o drama de um artista
plástico desiludido, no teatro com a peça Romeu e Julieta, aqui no Rio de Janeiro, e na TV estou gravando um programa
da Total
Filme que será
exibido no Multishow.
João Gabriel
concluiu recentemente a Escola de Atores da TV Globo e parece gostar da
telinha. Cursando Teoria do Teatro e Direção na UniRio (Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro), o ator encontrou tempo para se tornar repórter do Vai e Vem,
novo programa de sexo comandado por Preta Gil no canal a cabo GNT.
Em um bate-papo rápido e
exclusivo, ele falou sobre suas preferências musicais, que vão de Maria
Bethânia (que admira por ter uma “voz e maneira sexy de cantar e interpretar as
canções”) a Jimi Hendrix, passando por Beirut. João Gabriel Vasconcelos,
mostra seu lado todo musical, a seguir.
.: Um hit dos anos 80: Should I Stay or Should I Go (The
Clash)
.: Uma cantora sexy: Maria Bethânia
.: Um videoclipe que você adora: The Wall (Pink Floyd)
.: Uma banda que você gostaria
de fazer parte: Beirut
.: Uma balada romântica: Diamonds
on the Inside (Ben Harper)
.: Um ídolo da música: Jimi
Hendrix
.: Um artista nacional: Caetano
Veloso
.: Uma trilha sonora: Mistake (Moby)
.: Um instrumento musical: a voz
.: Um show inesquecível: Pink
Floyd, na Praça da Apoteose, Rio de Janeiro
.: Um CD que você sempre ouve: Hollywood Bowl (Ben Harper)
.: Um lugar para dançar: minha
aula de teatro
.: A música da sua vida: Maneira (O Rappa)
Com João Gabriel Vasconcellos a gente vai ‘Do Começo ao Fim’...
Não é mesmo Tainara Menezes?! Kkk
#MeuSonho
Andreh Carvalho
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